O autor húngaro Peter Szondi (1929-1971) analisa as características do gênero dramático burguês desde sua emergência no século XVIII, estabelecendo um fértil diálogo com as teorias de George Lillo, Denis Diderot e Gotthold Lessing, que contextualizam o tema em quadros nacionais. Como em ´Teoria do drama moderno [1850-1950]´, também na coleção Cinema, Teatro e Modernidade, Szondi aborda a forma dramática em sua conexão com a história, apontando, na argumentação ´poética´ de cada um dos autores abordados, a presença dos valores de uma classe militante.